Dia a dia cai um pouco minha vida.
A cada copo, a cada trago.
A restidão humana que ainda existe em mim
Esvai-se na fumaça
De um dos últimos cigarros.
O gole quente do whiskey barato
Comprado no boteco mais distante,
Mais perto da morte que da vida.
Me transformo em ser morrente,
Sem vontade de ficar,
Com o receio de ir.
Pois tudo o que sou,
Aqui está.
E sozinho, nada serei.
Pois a única coisa que realmente sei
É amar o que nunca será meu.
A escrita é uma experiência individual maravilhosa que pode ser compartilhada e coletivizada. Este blog foi criado para as alunas e alunos da Turma A/2011 de Morfologia do Português da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás. Aqui, queremos nos expressar livremente, sem preocupações nem objeções.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
2 comentários:
Este blog foi criado para promover o debate e a prática da escrita principalmente entre estudantes de graduação. Todo e qualquer comentário é muito bem vindo, desde que seja respeitoso e que contribua para o crescimento intelectual e social de tod@s. Portanto, não serão tolerados desrespeitos nem agressividades.
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Ummm!!!! Julinha, você conseguiu se superar-se a si mesma kkkkkkkkk Muito lindo esse poema, tocante e muito inteligente também. Parabéns. Bjs.
ResponderExcluirProfessora Tânia, muito obrigada. Suas palavras sempre inspiradoras, seu carinho e motivação são suficientes para eu querer seguir nessa caminhada. É uma honra tê-la como mentora. E a você dedico um brilhante futuro meu (sem modéstias) na literatura ou na linguística.
ResponderExcluirCom carinho,
Júlia Marreto Silva