sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Natural

A alma perturbada
Sofre por seus pecados
Jogada na masmorra
Do esquecimento,
Pedindo perdão
Por sua falta.

Desce ao inferno
Com medo do fogo,
Sobe aos céus
Com a esperança do conforto.

Chega a um,
Para pagar sua dívida.
Chega a dois,
Recebendo o perdão.

Ignora sua visão
E se arrepende da decisão.

Prefere Hades
Para se lavar,
Que zeus
Para se culpar.

Um comentário:

  1. Querida Júlia, seu poema é um canto inteligente e sensível como raramente se encontra no panteão da contemporaneidade. Parabéns!!! Vá em frente!

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