Árvore, me dê tua imagem.
E permita transportá-la
Ao mais alto lugar
(deste local do qual
Não consigo nem ouso
Descrever na tentativa
De encaixar a copa
Ao caule,
Da escada... a cidade.
Do rio de indefinido
Um som. Um rumor!)
O indefinido é iminentemente
Um quê que quer ser
Coisa. A indefinição do
Que é rua e do que é poço
Contêm-se no meu desgosto.
O definido é indefinível.
O que não se contêm
Não é nem pode ser coisa.
A escada e a cidade.
Um sino e outro rumor.
O vento sopra em meus
Ouvidos curando dos
Estilhaçados vidros
Do momento audível
E ao mesmo tempo sensível.
A vista se faz turva...
E o que tento ver não
É bem o que enxergo.
O que se define não é
Senão proveniente do
Que se sente, do que se
Imagina.
A realidade se estrutura
Imaginativamente... Me surpreende.
Cidade de Goiás. 20/06/2011
Lucas Gonçaves Brito
Muito bem, Lucas, gostei de ver, menino, vamos em frente... continue.
ResponderExcluirAmei os versos, são inteligentes, criativos e muito sensíveis, emocionantes. Beijos.
Obrigado Tânia, eu realmente me sinto feliz que tenha gostado.. Beijos
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