A escrita é uma experiência individual maravilhosa que pode ser compartilhada e coletivizada. Este blog foi criado para as alunas e alunos da Turma A/2011 de Morfologia do Português da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás. Aqui, queremos nos expressar livremente, sem preocupações nem objeções.
sábado, 10 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
reinações de narizinha (o retorna da presidenta - parte IX)
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Soprasaber
Em traição e assassinato vc pode ser condenado por tentativa? Plano Piloto resume Brasília? Vc roubaria para por comida na geladeira? As suas dúvidas superam as suas certezas? Do coquetel vc só quer a cereja? Vc trocaria grana e status por carinho e aconchego? Ignoraria os fins para afundar-se nos meios? Doaria um rim àquele parente ingrato? É capaz de sacar a meia sem tirar o sapato? Avós ainda usam anáguas? Existem revolucionários em Cuba, em Nicarágua? As minhas são perguntas inoportunas, inexatas? Não me leve a sério, nem eu mesmo o faço, disfarço e trago. Cheguei ao mundo de assalto, estou representando uma ponta nessa peça, mais um ato. É o que me resta e consola: sou um títere encenando uma farsa no seu teatro. (D.Álvares)
sobre a identidade
domingo, 13 de novembro de 2011
Nunca pensei no que me tornei
terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
O uso dos porquês.
Sorriso Esquecido
A cada copo, a cada trago.
A restidão humana que ainda existe em mim
Esvai-se na fumaça
De um dos últimos cigarros.
O gole quente do whiskey barato
Comprado no boteco mais distante,
Mais perto da morte que da vida.
Me transformo em ser morrente,
Sem vontade de ficar,
Com o receio de ir.
Pois tudo o que sou,
Aqui está.
E sozinho, nada serei.
Pois a única coisa que realmente sei
É amar o que nunca será meu.
domingo, 6 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Link
Hey baby, eu ainda ouço blues, piloto motocicletas, tenho um blusão de couro com cheiro de nicotina e uma velha rebeldia babaca que te fascina. Hey baby, eu estou mergulhado num projeto de salvação do mundo, de um despertar de tudo, tentando criar um antídoto, uma vacina. Hey baby, é esse meu link de poeta perturbado que me impulsiona, alivia o fardo e vira poesia. (D.Álvares)
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Agradecimentos
obrigadíssima pelo carinho de vocês, pelos doces e travessuras, na comemoração do meu níver. Estou ainda surpresa e emocionada e muito feliz.
Um pouco de sertão...
(Grande Sertão Veredas - Guimarães Rosa)
terça-feira, 1 de novembro de 2011
A presidenta foi vista pelo latim
Mestra Preciosa
PARABÉNSSS!!!
FELIZ ANIVERSÁRIO!!!
Muita:
Saúde;
Sabedoria;
Felicidade;
Prosperidade;
Amor;
Paz;
e Vida em abundância.
Obrigada por ser um referencial em minha história.
Com muito Carinho e Admiração dessa aluna
indisciplinada.
Autor: Desconhecido
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
HOMENAGEM ÀS AMIGAS E AMIGOS ETÍLICOS DO ESCRITAS COLETIVAS
Ressaca... uma...: Ressaca ... uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressac...
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
OBIAH: Ressaca... uma...
Ressaca... uma...: Ressaca ... uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressac...
domingo, 16 de outubro de 2011
Até quando?
Até quando alimentaremos uma máquina que estraçalha milhões de pessoas no mundo e mata mais do que muitas guerras? Falo do trânsito criado por um sistema que elege um carro reluzente como deus e o valoriza mais do que uma vida humana.
Intervenções físicas, rodízios e outras tentativas de minimizar o impacto do carro a motor nos grandes centros urbanos têm se mostrado pouco eficientes, quando não inócuas. O trânsito nas grandes metrópoles do mundo esbarra no caos, flerta com a demência. E não falo aqui do caos criativo, que leva à renovação estética e comportamental, e sim do caos que mutila e sangra gerações. E se não agirmos com urgência e seriedade, atingirá com suas patas redondas de borracha as gerações de nossos filhos e netos.
Um convite ao raciocínio: quando um estádio ou uma casa de shows ou um teatro atinge a capacidade máxima de público qual a iniciativa básica, primeira e óbvia a se tomar para garantir o mínimo de segurança do público presente? Vender mais ingressos e torcer para que tudo dê certo ou encerrar a comercialização e garantir uma noite com o mínimo de respeito à vida, ao conforto e à segurança?
Por que, então, com os veículos automotores não é feito o mesmo? Qual o motivo da não existência de uma política séria de controle e restrição à venda de veículos nos lugares onde o trânsito atingiu sua capacidade máxima?
Não é somente uma medida inteligente. Na verdade é uma ação instintiva, ancorada no mais básico dos instintos: o da sobrevivência. Se quisermos sobreviver nos grandes centros com o mínimo de cidadania e dignidade, devemos lançar mão de medidas radicais. Bem mais radical é assistir, impotente e desolado, um familiar voltar ferido para casa ou observar a consumação de uma morte evitável.
Um último argumento por uma política restritiva do comércio de veículos automotores: não existem restrições à venda de armas de fogo, que em muitas partes do mundo matam menos do que o trânsito? Pois é!
Por Dário Álvares - motimdasletras.blogspot.com
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Projeto de Lei Para Punição de Alunos
Fonte:http://primasfalando.blogspot.com/2011/04/camara-analisa-projeto-de-lei-que-pune.html
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Palavras aladas
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
“‘CÊ-DÊ-EFES’, VENHAM PARA FORA!”
João, “o discípulo amado”, como o Mestre costumava chamá-lo, deixou registrado em seu Evangelho o milagre da ressurreição de Lázaro, realizado por Jesus Cristo em Betânia. “Lázaro, vem para fora!” (Evangelho de João. Cap. 11. Vers. 43). Com esta frase, Cristo trouxe à vida seu amigo, que jazia há quatro dias.
Parafraseando este chamamento de Jesus, conclamamos com fé inabalável que os “cê-dê-efes” ressurjam, ou que, pelo menos, os remanescentes não se envergonhem de serem alcunhados de “inteligentes” ou “exemplares”.
Outrora, os estudiosos da Psicopedagogia identificaram que algumas pechas, que eram atribuídas a alunos que apresentavam indisciplina para os estudos e no ambiente escolar, como: “burros”, “tapados”, “terríveis”... eram totalmente prejudiciais ao desenvolvimento e recuperação da “autoestima estudantil”. Embora haja controvérsias, a maioria dos educadores concorda com esta tese.
É sabido que, via de regra, os alunos desinteressados e indisciplinados, são extremamente criativos no que diz respeito a desanimar, ofender, enfim, promover ações de bullying contra os “cê-dê-efes”. O que é grave e inadmissível. Porém, há algo mais apocalíptico. Como diz um amigo meu: “se a coisa tá ruim, calma, porque vai ficar pior.”
Um fenômeno (in)esperado já ocorre no ambiente escolar, em maior escala, evidentemente, nos países desenvolvidos: alunos tidos como exemplares têm declarado que não há: “Nada mais brega do que bancar o inteligente”, conforme afirmou um aluno referencial inglês ao seu mestre. Para muitos ser inteligente é possuir uma personalidade sem graça, ser chato, o queridinho dos professores e outras coisas que não podem ser escritas aqui. Catedráticos da Inglaterra estudam este comportamento há algum tempo e identificam que ele fica cada vez mais comum, beirando ao natural.
Para potencializar o caos e alcançarmos cento e oitenta graus de mudança, estes estudos notaram que, muitos destes alunos passam de vítimas a algozes – de sofredores para praticantes de bullying. Acreditem em meu amigo agora?
Transformar esta realidade implica em vencer a dois gigantes univitelinos:
Por um lado, deparamo-nos com um Golias, a multiplicação dos desejos por meio de propagandas fantásticas e inerentes a uma sociedade de consumo. Tais desejos desmedidos possuem um veneno muito poderoso, capaz de tomar todo o sistema neurológico rapidamente. Paralisa a sensatez no indivíduo, fazendo-o perder a noção de que as coisas são fruto de um processo, obedecem à Lei da Semeadura e de que é preciso disciplina e espírito ávido, como o de um discípulo, para se obter a plenitude dos desejos.
Por outro, o “Mito da instantaneidade” levanta-se como fortaleza na mente dos incautos, fazendo-os ter por verdade que a qualquer momento, seja por esperteza, sorte, força, beleza, palhaçada ou graça, obterão o que desejam. Esquecem-se de que tudo o que é feito instantaneamente é mágica, ilusão, algo volátil.
Na tentativa de não causarem trauma em alunos que não obtêm êxito em atividades ou provas, há professores que evitam a correção à caneta vermelha, bem como trocam expressão como: “fracasso escolar” por “sucesso adiado”. O que já é uma controvérsia. Mas, seguindo a filosofia do meu amigo, agora é posto à nossa frente o maior paradoxo de todos os tempos: como tratar alunos inteligentes e exemplares, de modo a não estigmatizá-los? Deveremos evitar chamar de “inteligentes” aos inteligentes e de “exemplares” aos exemplares? Pois já tem sido este o paliativo ministrado por educadores ingleses.
Estamos na iminência de uma época que vou denominar de “Era da igualdade plena – o apocalipse chegou” (se é que já não a alcançamos). A busca frenética por um tratamento igual a desiguais levar-nos-á a uma implosão educacional, uma vez que à inversão de valores já chegamos.
Aos que possuem uma funda, algumas pedras e boa mira, mas, sobretudo fé para ressuscitar mortos, sejam bem vindos ao combate!
Isaias Martins